PAI

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Meu pai, foi PAI. Dele, além do nome, herdei algumas fortunas, as mais importantes, a educação e o respeito pelos semelhantes. Outras, gostaria de ter herdado, seu senso de humor, sua paciência, sua resiliência, sua forma invejável de superar problemas, e seu jeito, sempre, alegre e carinhoso. Tenho dele uma imensa saudade; de sua companhia no trabalho na banca de jornal, nas idas a Vila Belmiro assistir o Santos de Pelé, nas sessões duplas no cinema de bairro, nos jogos de várzea naqueles campinhos de outrora, nas bebedeiras de água Pilar (com gás) misturada com groselha, e principalmente, de seu braço sobre meus ombros em nossas caminhadas. Há muito me deixou, mas, suas marcas são indeléveis em meus dias, especialmente naquelas que renascem a cada Dia dos Pais. Por ser seu filho, fui presenteado, todos os dias, em que tive o regozijo de tê-lo presente. Obrigado, saudoso amigo.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 10/08/2019
Reeditado em 10/08/2019
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