ANO NOVO DE NOVO.
Observando o contentamento dos mais jovens nas festas de final de ano, me deparo em uma análise singular: não vejo alegria em ficar mais velho, em sentir que chega mais um ano, que de tantos já vividos, é mais um que vêm trazendo consigo as repetições daquele findo, só que muitos ao olhar de um ângulo diferente acreditam na ilusão óptica do novo.
Essa passagem de um ano a outro, não sei se classifico como um ano a menos na minha contagem final ou um ano a mais a ser acrescentado soma da minha velhice. Então é melhor ficar indiferente ao fato e ver como uma ocorrência rotineira.
Quando a faixa de idade já passou dos cinquenta, sessenta e outros entas, não se pode mais fazer previsões a longo prazo, mas deve priorizar o agora, deve deixar que a vida te leve livre, sem amarras e preocupação com futuro, porque ele nessa idade , se mistura com o presente.
Então fique dentro dessa realidade,siga livre, mesmo que sua sacola de medicamentos aumente em cada ano que começa.