Velha Infância - Parte 1
Aos quatro anos de idade eu viria a conhecer os meus primos que
tinham acabado de chegar do outro lado do mundo. Eu estava na casa da minha avó quando eles chegaram e eu pensei - ''quem são eles?''. Durante muito tempo, nós convivemos, crescemos, rimos, aprendemos e brincamos.
Foram tantas ações e verbos que, às vezes, eu prefiro acreditar que
eu não estou aqui hoje, escrevendo este texto com vinte e quatro anos, tudo foi só um sonho?
A minha infância foi maravilhosa, mas acabou. É difícil aceitar que,
durante muitos anos, eu convivi com pessoas que, infelizmente,
tornaram-se estranhas. Mas por que tem de ser assim? O amor e as
relações têm sido edificados apenas por interesse, por segundas
intenções e não porque as pessoas se gostam; o carinho, o afeto e a
amizade não existem mais, mas sim, a mágoa, o ódio e o sentimento
de vingança. Logicamente, o que tem acontecido é lamentável.
Nesta vida, será que vamos nos reencontrar algum dia? Por que teve
de ser assim? Por que tivemos de nos separar? Não sei, entretanto,
nós devemos trilhar o próprio caminho, a própria estrada. Contudo,
agradeço a cada um de vocês que, de alguma forma, contribuiu para
a formação e construção do meu caráter e da minha personalidade.
Lembranças presentes do tempo passado. Para mim, é abstrato saber
que você viveu aqueles anos e que hoje, no presente, é como se você
não tivesse vivido porque tudo passou rápido. Ademais, é difícil para
mim, aceitar que aqueles dias foram-se e, hoje, o cenário mudou.
Tudo começou quando eu nasci. Para mim, o mundo se iniciara
exatamente naquele momento. Segundo a minha mãe, foi numa
manhã de mil novecentos e noventa e quatro. Obviamente eu não
consigo lembrar dos meus primeiros anos de vida. Porém, em algum
lugar da minha mente, existem algumas ideias e noções de como fora
o prelúdio da minha vida.
O cronômetro andou. Eu cresci e lembro que quando tinha quatro ou
cinco anos, eu sempre ia à casa da minha avó e gostava de tomar
banho no banheiro da casa da minha tia. Eu até fui clicado em um
momento inusitado durante o banho. Lembro-me também de uma foto
em que eu estava de roupa jeans, com os meus cachos ainda louros e
em frente a uma porta branca na varanda. Bom, a história continua.
Aos quatro anos de idade eu viria a conhecer os meus primos que
tinham acabado de chegar do outro lado do mundo. Eu estava na casa da minha avó quando eles chegaram e eu pensei - ''quem são eles?''. Durante muito tempo, nós convivemos, crescemos, rimos, aprendemos e brincamos.
Foram tantas ações e verbos que, às vezes, eu prefiro acreditar que
eu não estou aqui hoje, escrevendo este texto com vinte e quatro anos, tudo foi só um sonho?
A minha infância foi maravilhosa, mas acabou. É difícil aceitar que,
durante muitos anos, eu convivi com pessoas que, infelizmente,
tornaram-se estranhas. Mas por que tem de ser assim? O amor e as
relações têm sido edificados apenas por interesse, por segundas
intenções e não porque as pessoas se gostam; o carinho, o afeto e a
amizade não existem mais, mas sim, a mágoa, o ódio e o sentimento
de vingança. Logicamente, o que tem acontecido é lamentável.
Nesta vida, será que vamos nos reencontrar algum dia? Por que teve
de ser assim? Por que tivemos de nos separar? Não sei, entretanto,
nós devemos trilhar o próprio caminho, a própria estrada. Contudo,
agradeço a cada um de vocês que, de alguma forma, contribuiu para
a formação e construção do meu caráter e da minha personalidade.
Lembranças presentes do tempo passado. Para mim, é abstrato saber
que você viveu aqueles anos e que hoje, no presente, é como se você
não tivesse vivido porque tudo passou rápido. Ademais, é difícil para
mim, aceitar que aqueles dias foram-se e, hoje, o cenário mudou.
Tudo começou quando eu nasci. Para mim, o mundo se iniciara
exatamente naquele momento. Segundo a minha mãe, foi numa
manhã de mil novecentos e noventa e quatro. Obviamente eu não
consigo lembrar dos meus primeiros anos de vida. Porém, em algum
lugar da minha mente, existem algumas ideias e noções de como fora
o prelúdio da minha vida.
O cronômetro andou. Eu cresci e lembro que quando tinha quatro ou
cinco anos, eu sempre ia à casa da minha avó e gostava de tomar
banho no banheiro da casa da minha tia. Eu até fui clicado em um
momento inusitado durante o banho. Lembro-me também de uma foto
em que eu estava de roupa jeans, com os meus cachos ainda louros e
em frente a uma porta branca na varanda. Bom, a história continua.