Essa dor levamos conosco.
A cada curva da casa sinto a sua essência.
Por todos os cômodos o seu perfume.
Tudo aqui ainda existe a sua presença.
Não há um dia em que não vejo a sua silhueta.
Nada me faz esquecer-te.
Os movimentos dentro e fora de casa mostram a sua presença ainda cravada no meu peito.
Algumas vezes da, uma louca vontade de gritar.
Por conta do grande vazio que me deixou.
A orfandade não tem idade para se conformar.
Calei as minhas lágrimas, pois, sei que elas nunca a trarão de volta.
No silêncio da minha dor tento lembrar-me dos bons momentos.
Envolvida no meu solitário pensamento tento encontrar um motivo para acreditar que tudo esta certo.
Quanta saudade minha mãe.