DEFENDENDO-SE DA SAUDADE
Saudade é como um espinho vivo, não desvanece, não apodrece, todos os dias está ali, bem verdinho, pronto para cutucar a ferida.
A saudade gasta a alma, gasta o corpo, gasta o coração, então é melhor aproveitar o que a vida ensina, evitar a saudade.
Evitar a saudade é evitar amar, evitar a saudade é olhar de canto, é apreciar como se fosse um quadro na parede.
Mesmo assim, pela distância anunciada, um pequeno espinho já espeta o coração!
Evitar ao espinho, não representa embrutecimento, evitar a saudade representa um coração sem chagas.