És minha Amiga e amas-me?
Se disseres que sim eu quero acreditar
Quero sentir, quero que vibre no ar
Quero que toda a gente veja e sinta
Que o mundo consinta e não desminta,
E que tu a plenos pulmões grites bem alto
Como o teu amor por mim é real e sentido
E que por anos e eras será mantido…
Quero que a tua voz de contralto me diga
Aquilo que desde sempre eu pressinto,
Que é teu orgulho, tua dor sem necessidade,
Que não te deixa mostrar a verdadeira amizade,
Devido á tua perniciosa belicosidade…
Põe tua alacridade e benignidade a trabalhar,
Para que possas de amor/amizade flutuar,
Entre as ondas do mar e nas costas do vento,
Possas voar, e te dês á vontade de crer,
Que quando amamos de verdade, nada nos afasta,
Nada nos para, nada nos detém do que amamos,
Pelo contrário, é por eles que sempre lutamos…
Mas, se não me amares, nem amizade tiveres,
Não o grites ao mundo, nem alto, nem baixinho,
Basta, pegares numa caneta de escrita fina
Numa folha de papel branca e lá escreveres:
-“ Deixa-me em paz, o que eu quero é que bem longe
De mim, eu por ti possa de SAUDADES sofrer,
Até lá por favor, não te esqueças de que a vida é curta,
E que amor/amizade assim como a nossa,
Tem de ter tempo para das cinzas, como a fénix
Liberta da negatividade , e repleta de amor renascer”
Se me amares de verdade, tens sempre um lugar,
Porque são as coisas simples da vida, que nos mostram
Como é verdadeiramente amar alguém, e nada melhor
Do que lado a lado podermos estar, e rir, falar, dançar
E deixar que o vento tudo leve cada vez que algo nos afastar…
És minha Amiga e amas-me?