Sabe o que é cheiro e sabor e coisas de infancia... ?
Sabe o que é cheiro e sabor e coisas de infancia... ?
Abraçar papai e mamae sentindo seus cheiros.
A maesinha acordar e dar o café da manha antes de ir pra escola.
Chegar em casa depois de uma árdua manhã na escola, abrir a porta da sala e ao entrar sentir o cheirinho do frescor da limpeza que a maesinha fez na casa.
Cheirar o travesseiroa té pegar no sono com achupeta na boca.
Comer bolinho de chuva.
Comer bolinho de arroz.
Beber chocolate quente.
Sentir o cheiro do bolo ou do pão feito em casa no forno.
Mamar na lata de leite moça escondido.
Adimirar a mamadeira cheia de leite.
Comer manga verde com sal junto com amiguinhos.
Comer mingau de fubá com canela assistindo a Pantera cor de rosa ou qualquer desenho animado.
Se sentir como uma princesa ao ganhar um vestido novo.
Aprender a ler na cartilha Caminho suave: O A de avião, B de barriga, Z de zabunba da Cartilha Caminho Suave.
Giz colorido da professora.
Segurar a bolsa da professora.
Escrever uma redação na aula de portugues.
Ganhar de meu pai e ler o Livro do Peregrino de John Bynian, ao me alfabetizar na escola.
Deixar a imaginação voar em palavras indecifraveis.
Ouvir com atenção as histonhas da Biblia na escola dominical e amar a profesorinha Jeannie.
Brincadeiras de massinhas na esola dominical,e em casa bonecas de milho, e bonecas que não se moviam eram retas não dobravam as penas e nem os braços, mas a nossa imaginação voava em alegria imensa ao termos sentimentos de mãe... !
Fazer comidinha de mentirinha e comer com garfo de mintininha.
Dormir no banco da igreja na hora do culto, ou espiar na hora das oraçoes.
Abraçar e cheirar a maesinha e encostar pelo menos no braço no braço da maesinha e no paizinho e sentir o toque de suas peles como o toque de DEUS.
Não existe toque humano que seja igual o da maesinha e o do paizinho, melhor é so o toque de DEUS.
Dormir no meio de papai e da mamae com medo do bicho papão.
Morrer de medo de estorias de fantasmas.
Obs: Eu tinha medo da besta do Apocalipse.
Brincadeiras de minha irmã e meu primo fazendo olhos e bocas na casca abacate por vela acesa e quase morri de susto... !
Por livre e expontanea pressão e um chinelo do lado, ter que tomar um chicara bem cheia de agua com maizena e limão para passar uma enfermidade que eu nõa lembro -me qual era e eu tinha que tomar aquilo... !
Ser prometida a levar um surra por causa de traquinagem.
Fazer um berreiro pra tomar vacina ou injeção.
Com a chupeta na boca fazer birra sem motivo pra chamar a atenção da maesinha.
Oleo quente pra passar a dor de ouvido.
A maesinha passar pó de café num corte recente do pé e assoprando para aliviar a dor.
Sair correndo gritando ao ver o mertiolate na mão da maesinha, para curar um machucado, parecia que tinha visto um bicho. (risos)
Maesinha me empurrando na balança do parquinho.
Maesinha me acompanhando aos medicos.
Eu e amiguinhos atravessando uma cerca de arame farpado com dificuldade na Fazenda Brandina, mas avistado um boi bravo vindo ao nosso encontro, corrermos para tráz e atravessamos a cerca sem problema nenhum. (risos)
Minha imaginação voava ao ver os irmãos do louvor chegarem com seus instrumentos abrindo as caixas para retira los e a banda da Asembleia de Deus e um os trombones, o saxsofone, prato o grande sousa-fone tocado por um irmão baixinho chamado Ado tocando Sousa fone e suas buchechas parecia que iriam estourar... !
Não da pra por tudo aqui, porque as paginas do Facebook seria pouco, mas escrevi um pouco da minha infancia como também é a infancia de cada um de voces também.
O tempo da infancia querida não volta jamais, mas você pode vizita- la em sua lembrança, vendo retratos antigos, se não tiver fotografias, pode visitar a sua infancia em sua lembrança.
Em minhas lembranças e nos meus sonhos ouço bem nítida a voz de meu pai que foi para a GLORIA.
Mesmo que os retratos sejam em preto e branco, mas em suas lembranças as imagens são coloridas e belas como as rosas e um lindo campo aberto chamado sonho e imaginação, onde você tem espaço para lembranças e sonhos e pode até ouvir as vozes do tempo e da época.
Amém... ?
Por: Rute Rodrigues Pimpim.