O surfista da madrugada

A onda massa num confuso redemoinho, co o turbante escancarado de dor...

A praia tinida em contornos de espuma, neste som da noite onde a minha próxima onda vai levar-me ate as alturas do sonho, sonho este que institui a mansidão e o calor do seu corpo ausente...

Eu decifro o som da arrebentação, canto com os golfinhos...

minha prancha desbotada e acoplada ao meu eterno viver.

vivendo para que por uma razão ou outra te toque profundamente.

o meu corpo ´pairado na crista Água eleva o meu espírito me despojando na luz, enfase neste anonimato noturno e a minha espécie se fazendo poesia, a ti em ti por ti busco o largo sorriso para que me amaparas na queda deste turbilhão azul. certo de que vira ate a mim, insisto permanecer o surfista da madrugada

Gueko
Enviado por Gueko em 11/01/2016
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