Minha mãe se chamava Augusta
Devo dizer que a criação da forma dela
Foi um modelo de recrutamento para a vida,
Era como um aprender em todos os segundos,
Sempre da forma mais sutil, com puxões de orelhas
Misturados com temperos de amor,
Aprendi um tanto de coisas,
E de tudo o que ela me ensinou
A maior lembrança que tenho
É de que devo sorrir e esconder algumas coisas
Porque nem tudo, é fácil de se falar
Nem tudo é fácil de se ouvir...
Na minha obra ainda não divulgada em:
Minha mãe se chamava Augusta, aprendi
A ser um soldado, pronto para a batalha,
Aprendi a enfrentar a dor e o medo,
Mas, não sou tão perfeita assim,
Porque só aprendi, mas, às vezes,
Tenho a consciência, de que a Augusta que conheci
Era um modelo perfeito a ser seguido,
E eu não consegui alinhavar determinadas atitudes,
Talvez, porque mais que Amélia:
AUGUSTA FOI A MULHER DE VERDADE!