Entrelinhas do Olhar
São outonos teus olhos a desfolhar saudade,
dizendo-me em pequenos brilhos que amou,
que enfeitiçou-se com a luz do verão,
que ainda não situou a tristeza nas manhãs
frias, que pelas frestas do coração ainda
a vê como neblina amanhecendo o olhar...
Ah! Teus olhos me dizem tanto, e tanto é meu
olhar pousando em teus encantos, que me basta a imensidão de tudo que eles querem dizer...
São outono agora, e já os vi primavera,
silenciosos invernos e brilhantes verões,
Nos seus mistérios enlouqueci, e nos labirintos exalados pelas tuas paixões, tanto me perdi...
Bailamos juntos do céu à relva, como folhas,
filhas dos outonos que voam do vão do tempo,
ao chão... E do chão como um grito, ao infinito...
Malgaxe
São outonos teus olhos a desfolhar saudade,
dizendo-me em pequenos brilhos que amou,
que enfeitiçou-se com a luz do verão,
que ainda não situou a tristeza nas manhãs
frias, que pelas frestas do coração ainda
a vê como neblina amanhecendo o olhar...
Ah! Teus olhos me dizem tanto, e tanto é meu
olhar pousando em teus encantos, que me basta a imensidão de tudo que eles querem dizer...
São outono agora, e já os vi primavera,
silenciosos invernos e brilhantes verões,
Nos seus mistérios enlouqueci, e nos labirintos exalados pelas tuas paixões, tanto me perdi...
Bailamos juntos do céu à relva, como folhas,
filhas dos outonos que voam do vão do tempo,
ao chão... E do chão como um grito, ao infinito...
Malgaxe