Aquele dia triste em que partiste. 15 /11/2013
O nosso lar,15 de Novembro de 2013.
Neste dia,a manhã ia a meio.Não havia sol.Desde então nunca mais o sol brilhou nesta alma desolada,desfeita pela saúdade.A Saúdade de ti,Maria,até á consumação do tempo,até ao reencontro que acredito se fará bem próximo.
Esta casa,este nosso lar,jamais foi o mesmo.
Falta alegria,falta aquêle sentir que tínhamos,alguém que esperava por nós.
Abro a porta.Que vejo?Que escuto?Nada! Nada é mesmo nada.Só esta saúdade que dói.Dói sem se ver.Sente-se a cada momento,a cada instante.Sente-se naquêles momentos em que a solidão é companheira inseparável.Sente-se de dia,de noite,a cada instante.
Sente.se Quando lembro tempo passado.Tempo feliz.Que é feito dessa felicidade perdida,onde só cinzas e dôr restam?
Olho á volta e tudo me fala de ti.As flôres que tanto gostavas aqui estão.Será que as vêz?
Maria:Sabes quando sinto algum conforto?Pois bem!
Naquele momento em que só,perante Deus e tu,ali naquele lugar,onde o silêncio fala mais alto,quando falo contigo,sei que me ouves.Sei que estás ali.Estamos ali.Bem perto.Sagrados momentos em que deixamos de ser humanos,para estar-mos perante Deus.
Alguma paz eu encontro,quando tôdos os dias falo com nosso filho.Ele sabe que tú não estás só.
Ele sabe que tôdos os dias eu passo algum tempos a teu lado para que não te sintas só.
Hoje é mais um dia de terrível memória.Hoje é um dia que eu desejaria nunca tivesse existido no calendário da minha existência.
Maria.Será verdade que eu existo desde aquele funesto dia,ou ando apenas por aqui?
A resposta tarda em chegar!
Carrazêdo de Montenêgro,15 de Junho de 2014,no nosso lar.