Leitura de Despedida
Brilhantes e Marotos ...
Nadir Silveira Dias
Brilhantes e marotos ...
Brilhantes e marotos ...
Brilhantes e marotos ...
E não estranhem, digo três vezes para que disso não esqueçam os que com ele conviveram, e assim lembrem-se dele aqueles com quem ele não conviveu.
Brilhantes e marotos ...
Eram os olhos do Alberto de Los Santos ao esboçar uma nova idéia ou lembrar das antigas. De sua vasta e longeva experiência no drama, na comédia, na dramaturgia, nas letras, na vida real.
Tivemos uma pequena convivência enquanto companheiros de associação – a Sociedade Partenon Literário – a quem ele criou o singelo e bonito Soneto Laudatório ao Partenon Literário, publicado na Coletânea n° 4 – 2003, na Edição Comemorativa aos 135 anos da “Sociedade Parthenon Litterario” - O Regionalismo no Partenon Literário – 126 pp.
Estava ele em coma a sessenta dias no Hospital Ernesto Dornelles, e a notícia chegou ao meio-dia de domingo. Ligou-me o Davi Camargo informando do falecimento na noite de sábado.
Eu fui acordado muitas vezes durante a noite. Com chuva forte, os trovões, trovoadas e muito barulho do vento nas janelas, e óbvio, coisas da climatologia louca que estamos vivendo, que serve até mesmo para retratar o descaso do homem com o meio ambiente em que vive.
Mas por outro lado, e para a ocasião, creio que eles serviram também para bem limpar o caminho atmosférico das novas andanças do amigo que ora se vai. Aonde quer que estejas, que estejas a andar bem! E tenho dito!
No Cemitério Jardim da Paz, neste domingo, 28 de agosto de 2005, 17h30mim, no túmulo nº 187G8Z16, enterra-se o corpo de Alberto de Los Santos.
Ao descer para a terra fria - o pó bíblico das escrituras, de onde todos nós viemos e para onde voltaremos -, refoge do nosso contato físico e visual para perpetrar-se na história do teatro e das letras.
Com as nossas homenagens, segue em Paz, Alberto de Los Santos!
Lida por ocasião dos Atos de Encomendação e Homenagens ao Amigo que partira.