UM SER QUE VAGA
A vida tem me ensinado muita coisa. Apenas não aprendi conviver com a saudade. Vejo-me aprisionado a ela. Faço de tudo para me libertar, mas é impossível.
Desde que nasceram: Meus filhos... Não consigo ficar afastado de vocês. Sou torturado pela distância, amarrado à solidão e sem saber o que fazer ou para onde ir.
Sei que são tristes estes momentos. Não sei como superá-los. Às vezes penso que estou definhando aos pouco nesta armadilha do destino, (este que mais tem atrapalhado do que ajudado).
Em certos momentos pensei que fosse o SUPER HOMEM. Tentei ser forte o bastante para suportar etapas difíceis. Agora sei que sou apenas um ser comum... Que tem uma família que ele adora, e chora sempre que está distante.
Sabe... Por vários momentos... Sozinho...
Fico sentado na cama.
Pensando... Estou na lama.
Então...
Uma voz interna me chama...
Pelo sacrifício ela o ama.
E assim Vaninha, você me acalma.
Dizendo que somos, uma só alma.
Querida Vaninha:
Depois de ler.
Ore por nós.
Ele lá em cima atende você!!!
De seu marido:
Felipe Antônio Martinez
Telêmaco Borba: sábado, 17 de abril de 1999