Jardim murcho

Contar-lhes agora vou

O que tenho vivido

Não vos direi quem sou

Mas sim o que tenho sentido

Nessa vida bela vida

Tenho tudo o que quero

Só não uma coisa

A amada que espero

E ela que todos os dias vejo

Não sabe o que sinto

Porque reprimo o meu desejo

E me esqueço no meu recinto

Delício-me em vê-la linda

Agrado-me em vê-la bem

Será ela a minha sina

Ou o futuro que não vem

A esperança

É a última que morre eu sei

Mas a angústia

É a primeira que mata

Também eu sei

Que farei eu

Se o meu coração é teu

Nada mais que esperar

Do brilho do teu olhar

Se os teus olhos

Não chegam a mim

Então o meu jardim

Secará... perecerá.

Diogo Loncellot
Enviado por Diogo Loncellot em 22/01/2013
Código do texto: T4099424
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