COMO UM RIO QUE SECA!
O rio amarelou secou
antes de chegar ao mar...
Mal nasceu... e morreu...
foi defiando ao longo do caminho
foi se vertendo lento
sem que ninguém desse por conta...
como vento de brisa que sofra de mancinho
e ninguém de onde vem...
Enchia os olhos de quem o via
e na espuma de suas marolas
sonhava ... vivia
encantava os que de longe chagavam
e os ribeirinhos vizinhos nada percebiam...
Pular de ponta cabeça foi naqueles dias
Hoje as pedras afloravam agonizante
os peixes sumiam
sem que ninguém reclame de nada...
tem água farta nas torneiras
o resto é besteira de ecológicas criaturas.
Em pontos isolados ainda se mergulha
enquanto as mesas de bar avançam
pelo leito minguado, querendo amenizar o calor...
O rio está amarelo como tom da pedras
queimadas pelo sol
morre aos pouquinhoso dentro de mim
que fujo de sua orla, pra não chorar sua dor...
Está morrendo por falta de amor...
Imagine a vida de quem morre
sem morrer !!!
é o rio dentro de mim
vivo nas lembranças e morto na paisagem...
Imagine a vida de quem morre sem morrer
é quando se vai ao longo da vida perdendo o riso
o gozo de viver...
Eu sou esse rio amarelo que seca
na indiferença de quem passa e não vë
as lembran;as tantas ... os sonhos morrem
e o porvir passou, sem que ningu[em percebesse
que o rio era a alma que aflora de nós!!!!.
O rio...
a vida por um fio d´água
a vida que seca no asilo esquecida
o rio... o velho...
o menino perdido, sem infancia que vivemos nós.
.
O rio sou eu... é você... é o rio
que se esvai de dentro de nós secando a vida.
... ai que saudade do meu rio de infancia
de minha Correntina de outrora
ai que saudade de mim!
"A vida nos faz tão pequenos, nos preparamos por muito e choramos por menos..."
(Moacyr Franco)
O rio amarelou secou
antes de chegar ao mar...
Mal nasceu... e morreu...
foi defiando ao longo do caminho
foi se vertendo lento
sem que ninguém desse por conta...
como vento de brisa que sofra de mancinho
e ninguém de onde vem...
Enchia os olhos de quem o via
e na espuma de suas marolas
sonhava ... vivia
encantava os que de longe chagavam
e os ribeirinhos vizinhos nada percebiam...
Pular de ponta cabeça foi naqueles dias
Hoje as pedras afloravam agonizante
os peixes sumiam
sem que ninguém reclame de nada...
tem água farta nas torneiras
o resto é besteira de ecológicas criaturas.
Em pontos isolados ainda se mergulha
enquanto as mesas de bar avançam
pelo leito minguado, querendo amenizar o calor...
O rio está amarelo como tom da pedras
queimadas pelo sol
morre aos pouquinhoso dentro de mim
que fujo de sua orla, pra não chorar sua dor...
Está morrendo por falta de amor...
Imagine a vida de quem morre
sem morrer !!!
é o rio dentro de mim
vivo nas lembranças e morto na paisagem...
Imagine a vida de quem morre sem morrer
é quando se vai ao longo da vida perdendo o riso
o gozo de viver...
Eu sou esse rio amarelo que seca
na indiferença de quem passa e não vë
as lembran;as tantas ... os sonhos morrem
e o porvir passou, sem que ningu[em percebesse
que o rio era a alma que aflora de nós!!!!.
O rio...
a vida por um fio d´água
a vida que seca no asilo esquecida
o rio... o velho...
o menino perdido, sem infancia que vivemos nós.
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O rio sou eu... é você... é o rio
que se esvai de dentro de nós secando a vida.
... ai que saudade do meu rio de infancia
de minha Correntina de outrora
ai que saudade de mim!
"A vida nos faz tão pequenos, nos preparamos por muito e choramos por menos..."
(Moacyr Franco)