SAUDADE!

Nos meus devaneios,

Escrevo...

A distância não existe...

Mas a saudade me consome.

Ausência clamando presença.

Toque querendo afago,

Sussurros ao vento.

Sonhando ouvir uma voz real,

A ressoar, me consolar.

Mãos a me tocar,

Aquecer.

Afagos,

Sussurros,

Voz,

Miragens...

Na madrugada fria,

A me despir,

Esvair.

O seu falar é muitíssimo suave;

Sim, ele é totalmente desejável,

Tal é meu amado, e tal o meu amigo,

Ó filhas de Jerusalém.

Ct 5:16