PAI, O SENHOR FOI PRA MIM...
Sabe pai?
Hoje acordei meio assim...
Pensamento distante e olhar marejado
Relembrando os instantes que passei ao seu lado
Recordando o “Gigante” que o Senhor foi pra mim...
É isso aí, meu pai...
Hoje acordei pensativa,
Enxugando as lágrimas na orla da camisa,
Sentindo uma tristeza com sabor de vazio
Ou mesmo o inverso, nem sei explicar...
Foi bem assim, paizinho...
Um turbilhão de lembranças
Uma saudade agressiva
Uma nostalgia evidente
E eu um barco a deriva,
Náufraga na corrente
De um lamento de dor
Então, meu velho...
Sabe bem a gente que sente
Como dói a mais vil saudade
Num coração que esquálido e plangente
Tem que encarar a verdade
De não mais lhe ter entre a gente...
E olha meu pai!
O senhor foi meu maior exemplo...
Sobretudo meu motivo de orgulho
Minha alegria, minha razão, meu alento,
Meu broquel e meu porto seguro...
Sabe painho?
São tantas lembranças que para mim são tão caras
E entre as reminiscências que guardo com carinho...
Lembro-me de nós na mesinha da sala
E em volta do senhor, a filharada reunida...
Esperando mainha lhe servir a comida
Pra comer do seu prato...
Nem que fosse um pouquinho.
Dói, meu pai...
Até umas palmadas, hoje fazem falta...
As broncas que eu levava quando era peralta
Suas frases de sábio, com tanto a dizer...
Hoje entendo meu velho...
Sei o quanto a vida a vida é custosa,
Mas a morte é mais cara
Sei que a vida não é um doce,
Mas que a morte é bem amara
E que o castigo de quem fica
É chorar pela falta
Pai... Se eu pudesse, Eu teria sua garra
Eu seria valente, venceria essa barra...
Faria diferente o que já fiz na marra
Eu pararia o tempo...
Mas o tempo, não para!
Por isso, paizão...
Não disfarço a emoção e vezes choro sim
Evocando a inspiração, que senhor é pra mim...
Relembrando a razão de hoje eu estar aqui
A sua dedicação, devoção, tudo enfim...
E que a morte um dia...
Tirou o senhor de mim!
[Dia dos Pais]; [falecimento]; [saudade]; [filhos]; [pais]
Sabe pai?
Hoje acordei meio assim...
Pensamento distante e olhar marejado
Relembrando os instantes que passei ao seu lado
Recordando o “Gigante” que o Senhor foi pra mim...
É isso aí, meu pai...
Hoje acordei pensativa,
Enxugando as lágrimas na orla da camisa,
Sentindo uma tristeza com sabor de vazio
Ou mesmo o inverso, nem sei explicar...
Foi bem assim, paizinho...
Um turbilhão de lembranças
Uma saudade agressiva
Uma nostalgia evidente
E eu um barco a deriva,
Náufraga na corrente
De um lamento de dor
Então, meu velho...
Sabe bem a gente que sente
Como dói a mais vil saudade
Num coração que esquálido e plangente
Tem que encarar a verdade
De não mais lhe ter entre a gente...
E olha meu pai!
O senhor foi meu maior exemplo...
Sobretudo meu motivo de orgulho
Minha alegria, minha razão, meu alento,
Meu broquel e meu porto seguro...
Sabe painho?
São tantas lembranças que para mim são tão caras
E entre as reminiscências que guardo com carinho...
Lembro-me de nós na mesinha da sala
E em volta do senhor, a filharada reunida...
Esperando mainha lhe servir a comida
Pra comer do seu prato...
Nem que fosse um pouquinho.
Dói, meu pai...
Até umas palmadas, hoje fazem falta...
As broncas que eu levava quando era peralta
Suas frases de sábio, com tanto a dizer...
Hoje entendo meu velho...
Sei o quanto a vida a vida é custosa,
Mas a morte é mais cara
Sei que a vida não é um doce,
Mas que a morte é bem amara
E que o castigo de quem fica
É chorar pela falta
Pai... Se eu pudesse, Eu teria sua garra
Eu seria valente, venceria essa barra...
Faria diferente o que já fiz na marra
Eu pararia o tempo...
Mas o tempo, não para!
Por isso, paizão...
Não disfarço a emoção e vezes choro sim
Evocando a inspiração, que senhor é pra mim...
Relembrando a razão de hoje eu estar aqui
A sua dedicação, devoção, tudo enfim...
E que a morte um dia...
Tirou o senhor de mim!
[Dia dos Pais]; [falecimento]; [saudade]; [filhos]; [pais]