Aquele casarão beira da estrada!
Ali Naquele casarão ao redor havia um terreirão, a beira daquela estrada, Ao entardecer era só emoção;
A luz era gáz em um lampião;
À essa hora da noite alegrava meu coração;
A cidadezinha era esmo na distancia do sertão;
Meu grande amor abraçava-se comigo;
Gostavamos de ficar bem juntinhos;
Sentados num banquinho;
Que havia ali no grande terreirão;
Ele sempre me dizia "vida" é estar sempre contigo;
Os pássaros todos já haviam recolhido;
E em seus ninhos estavam bem aquecidos;
Todos descansavam e não cantavam para o nosso amor;
Meu bem querer via me mostrava e dizia;
Temos como companhia os vagalumes;
Voam de um lado para o outro bailando no ar;
E voam piscando acenando uma luz azul;
No farol dessa luz azul fazem festa pra gente se amar;
Por cima da mata encantada;
Vem surgindo a lua cor de prata;
Èla diz não ser ingrata;
Esta chegando na hora exata;
Como vem bem cheia da pra ver;
Que já é meia noite meia;
O nosso amor que já é intenso;
Se torna ainda mais imenso;
Com a benção da lua que vem cheia;
Nosso amor ela recheia;
Podemos contar com muito amor por mais uma vida inteira;
Assim sera nossa vida, com nosso amor reencontrado;
Nesse casasarão a beira do estradão;