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Hoje como nos demais dias me lembrei de você.
Como nos últimos anos o rosto era o do primeiro dia em que o vi.
Fui buscá-lo no parquinho em um antigo carro do meu pai. Como um favor para as tias do lar.
Em pé entre os bancos da frente fazia algazarra e sua cabeça não alcançava o teto do velho automóvel.
Naquele momento sabia da magia que nos envolvia e me enganava a pensar que mais tardar o destino seria primeiro traiçoeiro e depois cruel.
Separados que pela ignorância de um homem afortunadamente pobre e sem paz.
Paz de viver com seus sonhos!
Oh grandioso Deus! Que bom que existes para me carregar nos braços nestas horas e ainda ter pena destes pobres que não procuram por sua luz!