(A POETISA E SEU AMADO!)

(A POETISA E SEU AMADO.)

Nas busca constante da verdade, certa feita uma poetisa resolveu procurar outras sendas afim desenvolver seus magníficos dotes. Assim em uma noite estreladas ergueu seu “acampamento” foi em busca do seu sonho.

Mergulhou nas límpidas estradas dos sonhadores “as” pensadores por tempo indeterminado, penetrou em lindas florestas, galgou altas montanhas, margeou cristalinos rios, observou embevecida pujantes oceanos, caminhou

Placidamente por admiráveis planuras, fascinada observou milhões de estrelas no éter amigo, catalisou mansamente a excelentes brisas matutinas, adentrou no mais profundo vales de imensas magnitudes, deslumbrada ressaltou variantes espécimes de pássaros com diferentes matizes, buscou finalmente no silencio de um recôncavo suas respostas. Por horas afincou meditou intimamente, seus olhos aparentemente perdidos estavam, parecia que naquele exato momento tudo em sua volta tinha desaparecido. Ela! Compenetrada estava que nem percebeu o surgimento de um cândido vulto que irradiava imperceptíveis luminosidades translúcidas, calmamente achegou-se dele, telepaticamente com uma voz afável inquiriu.

Por que está melancólica musa da minha vida?

Dando um salto surpresa coma voz que ela não ouvia há vários anos, por minutos desfaleceu, mas o lume ser espalmando uma das mãos deixou fluir plácidas energias com matizes diferentes sobre amada, rapidamente ela voltou a sim. Olhando aquele ser envolvido plenamente por meigas luzes, ela o reconheceu, dando um grito, disse:

José! José é você mesmo?

Sim minha querida, sou mesmo.

Mas querido você não esta... Esta...

Morto! Não minha amada como você bem sabe a “morte” inexiste, somente passamos de planos, sendo assim estou mais vivo do que antes.

Mas calma e feliz com a presença do amado indagou.

Meu amor eterno que veio fazer aqui? Diante de uma mulher que sempre sentiu sua falta? Principalmente agora que estou passando por momentos duvidosos?

Expondo um sereno sorriso calmamente ele contrapõe.

Minha querida Miriam é chegado o momento de você procura seguir sua vida, tendes alguns anos de vida, sê faça premente seguir outros rumos. Rumos estes que não posso, mas lhe acompanhar, uma vez que devo seguir outro. Desejo que você vivia! Mas viva intensamente dando que de bom tendes aos que precisa do vosso amparo, orientação. Continuarei amando-a, mas temos que seguirmos nossos destinos. Quem sabe em outra época poderemos nos reencontramos, e finalmente vivermos nosso puro amor! Mas para isto acontecer devemos nos libertamos das amarras do passado, bem sei que deveremos ser fortes, esquecermos os momentos felizes que passamos na terra.

Nosso amor foi lindo, mas nossa separação era inevitável uma vez que em uma das vidas passadas fomos egoístas pensamos somente em nós esquecemos de uma das maiores virtudes que nos é aferida, o perdão!

Sim querida, nosso egoísmos levo-nos a destruir um lar.

Lar este que tinha você como a principal personagem, sendo uma jovem linda, mas casada possuía todos requinte em direcionar seus filhos “as” em direção da honestidade, bondade, mas como um vampiro surgiu minha desdita pessoa que a enlaçou mansamente.

Deslumbrada pelo meu porte físico belo e másculo, você fogosa entregou-se a mim alucinada. A principio foi para mim uma outra aventura como outras eu que tive, mas com passa do tempo, percebi que seu procedimento estava passando dos limites.

Culpa de quem? Exclusivamente mim, pois sendo um don Juan, você não passava de mais uma desvairada aventura. Com isto olvidara seus filhos “as”, marido, parentes, inconseqüente partiu comigo em direção da cidade de Pamplona na Espanha, deixaste sua terra natal, a cidade de Tejo em Portugal.

Por cinco anos vivemos nas maiores orgias em diferentes cabarés. Que a visse praticamente não, mas reconheceria aquela doce jovem meiga, sensata, honesta. Ao fim de oito meses comecei cansar com sua presença, sua beleza estava lentamente sê esvaindo, senti que era momento de deixa-lha.

Em uma noite enluarada madrugada, você dormia em um quarto de uma taberna que eu aluguei uma vez que para mim as mulheres não passavam de simples objetos, a deixa jogada a seu próprio destino. Voltei para Madri, aonde eu tinha uma confortável casa e uma boa razoável economia para viver. Mas como eu me considerava um dos melhores conquistador da Espanha, resolvi volta ativa.

Doze anos tinha sê passado, quando retornei a cidade de Pamplona, perambulando nas noites me deparei com um fato inusitado, avistei um aglomerado de pessoas em círculo, procurei saber que tinha acontecido. Uma dessa pessoa me disse que uma mulher estava no estertore da morta por falta de amparo, sem sei dizer mas um aperto adentrou no meu imo, inconscientemente me encaminhei em direção do local. Pedindo passagem com sofreguidão avistei a sofrida mulher.

Para minha triste surpresa era você minha querida! Estava totalmente desfigurada, seu antigo belo corpo não passavam de ossos puros, cabelos praticamente não mais existiam, seus límpidos dentes sumiram, enfim você não parecia um ser humano, mas sim um cadáver ambulante. Naquele momento percebi que me conheceste, sussurraste algumas palavras inelegíveis em direção de mim. Subitamente que sobrou dos seus límpidos olhos tornaram-se vítreos, um longo espasmo contraiu aquele mirrado corpo. Estava morta minha querida. Inesperadamente um pavor sê apoderou de mim, como um alucinado sai empurrados as pessoas sê perceber nada em minha frente, caminhei durante horas.

Quando dei por mim estava diante de um rio. Não sei quantas horas vaguei, sentando-me,

Comecei inconsciente avaliar minha conduta.

Somente vinha na minha mente um resposta.

És um devasso odiento, que somente viveste para destruir vidas. Suas sórdidas manipulações com as mulheres levaram muitas delas a vários tipos destruições. Foste sempre um sádico com todas que cruzaram seu caminho.

Por fim viste com seus próprios olhos uma que ao seu modo, amou-te verdadeiramente, esperou até os últimos dos seus dias que você voltasse.

Meus pensamentos fervilhavam, profundo abatimento tomou conta da minha pessoa. Foi quando dois vultos horríveis me apareceram com algozes, em gargalhadas começaram um deles começou a dizer.

E agora don Juan? Que fará!

O outro retrucou. Será que ainda conseguira conquista outras lindas mulheres com suas lábias draconianas?

Novas gargalhadas!

Vamos nobre don Juan! Vamos ás belas tabernas faremos dessa madruga uma das mas orgientas que já viveste!

Gargalhadas estrondosas!

Cerca de uma hora eu fui atormentado por aqueles horripilantes seres quão não sabia que dois obsessores espirituais. Alucinado desejando fugir daqueles horripilantes seres, atirei-me no rio, um turbilhões de sofrimentos passaram por mim naqueles momentos minha amada, somente que sê suicida, sabem dos sofrimentos atrozes que passam.

Pasma! A poetisa não acreditava que estava conversando telepaticamente com seu amado.

Ainda tremula indagou. Que aconteceu comigo após minha morte, o amado poderia me explicar?

Expondo um sereno sorriso, ele retrucou.

Não minha querida, somente quando você deixa este corpo é que saberá integralmente o desfecho da nossa história.

Mas minha vida aqui foi para solicita mais uma vez que você prossiga sua vida. E deixe que eu siga a minha, como já lhe disse antes, continuarei te amando, mas tenho que seguir outros caminhos!

Ouvindo aquelas palavras em forma de suplica a poetisa, finalmente percebeu que sem queres estava impedindo que seu amado evoluísse, mas rapidamente no plano espiritual.

Fez uma jura a si mesma que daquele momento não mais escreveria poesias de saudades sobre ele.

Agradecendo com imensa ternura, ele beijo-a na testa e lentamente começou a elevar-se em direção das miríades estrelares!

Ela voltou ao lar e sentiu uma paz de espírito até a presente dada não tinha sentido!

Sim ela faria que seu amado lhe expôs, Seria uma nova mulher. Uma mulher que sempre que pudesse estaria ajudando, amparando que dela sê acercasse com imenso carinho e verdadeiro amor!

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AA. -------- J. -------- C. -------- DE. --------- MENDONÇA.

DATA. --------- 26. -------- 09. --------- 2011.

HORA. 22 HORAS E 25 MINUTOS.

Maroty
Enviado por Maroty em 26/09/2011
Código do texto: T3242848
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