SAUDADE BOA

Incomparável foi a dor que senti naquele triste dia, quando a derradeira lágrima molhou o olhar de despedida. Outra vez o medo criança dominando o coração da filha, mulher e mãe a chorar solidão de órfã. Mas do umbral, o riso devolveu-me a esperança e olhares de saudade vislumbraram flores no jardim. No bater de asas das borboletas, senti ternura de anjo abraçando-me e em paz prossigo, guiada por seus passos.

Sinto sua falta, porém, no coração conservo os dias de alegria, e o que trás conforto, é a certeza do reencontro.

Helena da Rosa

21.09.2011