Quanta saudade ...(3)
Sou um peregrino nas mãos do tempo viajando pelos meus
locais de adoração, pelos lugares que marcaram a minha alma
e que a saudade invadindo os meus dias me trazem.
Percorrendo a minha infância, juventude até estes dias, nos meus
momentos de introspecção revitalizo a minha alma, nunca com a mágoa do que eu não vivi, mas com a certeza de que as almas que viveram nestes caminhos deixaram uma gratificante saudade por terem carregado comigo a candeia do tempo banhada em perfume de ternura e de recíproco amor e gratidão.
Em quantas paragens repousarão minhas saudades...?
Em quantas, o céu da minha vida reprisará os dias, num cumprimento fraterno, num sorriso colorindo as manhãs, num afetuoso abraço muitas vezes no prelúdio da despedida, ou no limiar de tempos de cumplicidade e carinho mútuo até que a partida certa como os outonos viesse cumprir o seu rumo, destinando a um a trajetória humana e a outro as bênçãos de Deus na eternidade.
Embora como na epopéia humana, a peregrinação reveste-se de clarões de guerra, e de infinitas visões de contentamento, mas não é a dor, perpétua, diante do carinho abundante de poder viver, e estar aqui sonhando sobre um tempo que passou, e que apesar da imensa saudade vai sempre residir nas páginas que a providência divina nos trará para suprir nas eras de desencanto pelo mundo, e para o fortalecimento da fé.
Haverá profundas ou não, as horas de saudade, nas manhãs frias
cintilarão nas cores foscas de nossos brinquedos antigos, um leve sorriso, nas tardes de chuva, a algazarra dos pingos adormecendo a vontade de brincar, nos trarão a utopia de um lindo dia de sol nos sonhos limitados de criança. Toda a eternidade de correr atrás de uma bola, envergar a poética neblina das manhãs, ou simplesmente reaver por instantes as vozes que repousam na eternidade.
Sou um peregrino nos tempos humanos, para também ser um dia a saudade que volta do infinito certo como volta a primavera, para preencher a vida de quem aqui dividiu comigo a dádiva de viver.
Malgaxe
Sou um peregrino nas mãos do tempo viajando pelos meus
locais de adoração, pelos lugares que marcaram a minha alma
e que a saudade invadindo os meus dias me trazem.
Percorrendo a minha infância, juventude até estes dias, nos meus
momentos de introspecção revitalizo a minha alma, nunca com a mágoa do que eu não vivi, mas com a certeza de que as almas que viveram nestes caminhos deixaram uma gratificante saudade por terem carregado comigo a candeia do tempo banhada em perfume de ternura e de recíproco amor e gratidão.
Em quantas paragens repousarão minhas saudades...?
Em quantas, o céu da minha vida reprisará os dias, num cumprimento fraterno, num sorriso colorindo as manhãs, num afetuoso abraço muitas vezes no prelúdio da despedida, ou no limiar de tempos de cumplicidade e carinho mútuo até que a partida certa como os outonos viesse cumprir o seu rumo, destinando a um a trajetória humana e a outro as bênçãos de Deus na eternidade.
Embora como na epopéia humana, a peregrinação reveste-se de clarões de guerra, e de infinitas visões de contentamento, mas não é a dor, perpétua, diante do carinho abundante de poder viver, e estar aqui sonhando sobre um tempo que passou, e que apesar da imensa saudade vai sempre residir nas páginas que a providência divina nos trará para suprir nas eras de desencanto pelo mundo, e para o fortalecimento da fé.
Haverá profundas ou não, as horas de saudade, nas manhãs frias
cintilarão nas cores foscas de nossos brinquedos antigos, um leve sorriso, nas tardes de chuva, a algazarra dos pingos adormecendo a vontade de brincar, nos trarão a utopia de um lindo dia de sol nos sonhos limitados de criança. Toda a eternidade de correr atrás de uma bola, envergar a poética neblina das manhãs, ou simplesmente reaver por instantes as vozes que repousam na eternidade.
Sou um peregrino nos tempos humanos, para também ser um dia a saudade que volta do infinito certo como volta a primavera, para preencher a vida de quem aqui dividiu comigo a dádiva de viver.
Malgaxe