Foto de Ana Flávia de Meira Bulek
Ela foi para mim uma lâmpada no breu da noite!
Um sorriso encantador
Quando minhas forças já se esgotavam, lá estava ela a sorrir com seu abraço infalível de reerguer o mais desvalido vivente.
E quem é que não se curvava ao seu jeitinho doce de acolher, de partilhar, de envolver? Quem nunca recebeu uma centelha do seu carinho, em qualquer circunstância, em qualquer precisão?
Celebrar o pão da vida se tornava muito mais próximo do céu quando ela estava à porta da Igreja com seu olhar de Maria, acolhedor e amigo.
Quando eu precisei das suas mãos para compor uma equipe de cozinha, nem se importou em perguntar o que fazer, simplesmente descascou batatas, lavou pratos, panelas e mexeu o grande caldeirão de risoto... E naquele momento se fez Marta.
Quando casais em suas dificuldades conjugais, buscaram a igreja como lenitivo para seus problemas, lá estava ela, com simplicidade, dizendo do amor, da compreensão, das concessões que se deve fazer para seguir adiante no Sacramento do Matrimônio, testemunhando sua própria vida e sua amorosidade da esposa que ora.
Foi assim que ela passou por mim: Como um sopro de vida, como um raio de luz, como um afago do Criador. E eu nem merecia tanto amor, mas fui agraciada com uma amizade tão simples e tão parecida como a daquela menina de Nazaré que deixou sua casa para ajudar sua prima Isabel.
Não bastou uma casa impecavelmente cuidada e um amor incondicional ao esposo. Não bastou um carinho ímpar com seu único filho, sua nora e o casal de netos. Seu coração era grande demais e transbordou-se de amor pelos vizinhos e por uma comunidade inteira. Deu vida a uma pastoral que tratava essencialmente da família.
Cantamos juntas nos bons tempos do Coral São José, cozinhamos, comungamos e nos visitamos. Sempre houve uma pausa para o café, graças a Deus.
Seu sorriso encantador será dela a minha melhor lembrança.
Para Odete do Jorge o meu carinho entremeado de saudade
Ela foi para mim uma lâmpada no breu da noite!
Um sorriso encantador
Quando minhas forças já se esgotavam, lá estava ela a sorrir com seu abraço infalível de reerguer o mais desvalido vivente.
E quem é que não se curvava ao seu jeitinho doce de acolher, de partilhar, de envolver? Quem nunca recebeu uma centelha do seu carinho, em qualquer circunstância, em qualquer precisão?
Celebrar o pão da vida se tornava muito mais próximo do céu quando ela estava à porta da Igreja com seu olhar de Maria, acolhedor e amigo.
Quando eu precisei das suas mãos para compor uma equipe de cozinha, nem se importou em perguntar o que fazer, simplesmente descascou batatas, lavou pratos, panelas e mexeu o grande caldeirão de risoto... E naquele momento se fez Marta.
Quando casais em suas dificuldades conjugais, buscaram a igreja como lenitivo para seus problemas, lá estava ela, com simplicidade, dizendo do amor, da compreensão, das concessões que se deve fazer para seguir adiante no Sacramento do Matrimônio, testemunhando sua própria vida e sua amorosidade da esposa que ora.
Foi assim que ela passou por mim: Como um sopro de vida, como um raio de luz, como um afago do Criador. E eu nem merecia tanto amor, mas fui agraciada com uma amizade tão simples e tão parecida como a daquela menina de Nazaré que deixou sua casa para ajudar sua prima Isabel.
Não bastou uma casa impecavelmente cuidada e um amor incondicional ao esposo. Não bastou um carinho ímpar com seu único filho, sua nora e o casal de netos. Seu coração era grande demais e transbordou-se de amor pelos vizinhos e por uma comunidade inteira. Deu vida a uma pastoral que tratava essencialmente da família.
Cantamos juntas nos bons tempos do Coral São José, cozinhamos, comungamos e nos visitamos. Sempre houve uma pausa para o café, graças a Deus.
Seu sorriso encantador será dela a minha melhor lembrança.
Para Odete do Jorge o meu carinho entremeado de saudade