INFÂNCIA . . .

Ah! saudades da minha infância, em meus tempos de criança minha vida era brincar. Saudades das tardes deitado na laje brincando com a forma das nuvens e achando engraçado suas eternas metamorfoses, não sabia eu ainda, pois não era obrigado ainda a saber, que a vida assemelha-se a aquelas nuvens, uma eterna metamorfose.

Saudades dos doces, dos salgados, dos abraços da minha avó, das palavras do meu avô, das idas e vindas nos braços da minha mãe, qu hoje coitada não suporta-me nem em seus colos por mais que eu ainda precise deles.

Infância, se eu soubesse que crescer era tão doído nunca desejava crescer o mais rápido possível, meus amigos e eu ainda tínhamos todas as tardes de conversa, agora resta-nos apenas restos da noite, mas ainda somos amigos, não com o tempo de antigamente, mas, com mais intensidade.

Somos responsáveis por nossos atos, nossas palavras, que nossas mães tão sábias faziam-nos calar, e nós não entendíamos, somos agora jovens adultos que em rodas de bar choramos calados, a infância.

Nunca deixe morrer a criança que existe em você, é a maior perda que pode ocorrer na sua vida, e te restarão apenas saudades do melhor tempo que você pode desfrutar, ah! você já é adulto? Então faça igual eu e meus amigos, REVIVA-O!

Marcos DSM
Enviado por Marcos DSM em 28/01/2011
Código do texto: T2757835
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