Para sempre
Hoje, olhando a chuva que bate em minha janela,
Lembrei de você,
O bater dos pingos da chuva,
Me pareceu a saudade batendo em meu peito querendo entrar
E molhar o meu rosto de lágrimas.
Saí pelas ruas a sua procura e como um sonho
Te encontrei a minha espera,
Um sonho que por alguns segundos se foi de minha mente, Desapareceu de meus olhos.
A chuva que molhava meu corpo se confundia com minhas lágrimas. De repente quis gritar seu nome na esperança que você me escutasse E corresse pra me abraçar,
Mas sabia que você jamais me ouviria,
Pois, seus ouvidos estão fechados para mim
E seus braços não me pertencem mais.
Voltei para casa e escrevi seu nome numa folha,
Joguei-a pela janela e deixei que o vento a levasse,
Como levou você de mim, para sempre.