Valeu Senna
Parabéns nato campeão, apesar do brilho das grandes estrelas mais uma vez você provou que é o astro principal da constelação a qual pertence. Sabemos que não é fácil compartilhar um minúsculo cockpit com milhões de frustrados pilotos aqui do nosso Brasil. Sim somos nós que, apesar de estarmos a centenas ou milhares de circuitos de distância geográfica, estamos sempre co-pilotando nas curvas, nas trocas de marchas, nas freadas e ultrapassagens. Às vezes até te atrapalhamos, mas você não erra, apenas se aperfeiçoa.
Saiba que também somos corajosos e experientes como você, Campeão, pois participamos de 365 grandes prêmios por temporada, largando na pole quando o Corredor Maior nos orienta. Ficamos felizes quando conseguimos atingir o pódio e dividir a taça com os que mais queremos.
Nós não podemos parar no box, nossa dianteira nunca é suficiente. Nossa pista nem sempre é plana e as curvas e chicanes mudam a cada volta. Falta-nos combustível para seguir adiante e muitos de nós quebramos logo na volta de apresentação. Às vezes somos obrigados a fazer nova largada saindo em último.
Esteja certo Campeão que ao menos em 16 provas por campeonato você participa conosco da nossa “Fórmula Vida”.
Continue nos embriagando com o champagne jorrado a cada vitória do alto do pódio. Assim você nos faz esquecer nossas infelicidades.
Obrigado Supercampeão, vá em frente, não se “Prostitua” nunca e quando vencer, apanha a nossa bandeira e “A Senna”.
Nota:
Escrito na madrugada do dia 22/10/1989 logo após o Grande Prêmio do Japão em Suzuka, quando Alan Prost bateu propositalmente em Senna e dessa forma roubou naquele ano a chance dele se tornar Bicampeão. Os fiscais de prova empurraram o carro de Senna para fora da pista, mas ele voltou ao box, trocou as peças danificadas e retomou a corrida, ultrapassau todos os outros corredores e venceu. Mas Jean-Marie Balestre, o então presidente da FIA e francês como Prost, desclassificou Senna e tornou Prost campeão, um roubo! Foi a mais espetacular corrida do espetacular Senna.
Parabéns nato campeão, apesar do brilho das grandes estrelas mais uma vez você provou que é o astro principal da constelação a qual pertence. Sabemos que não é fácil compartilhar um minúsculo cockpit com milhões de frustrados pilotos aqui do nosso Brasil. Sim somos nós que, apesar de estarmos a centenas ou milhares de circuitos de distância geográfica, estamos sempre co-pilotando nas curvas, nas trocas de marchas, nas freadas e ultrapassagens. Às vezes até te atrapalhamos, mas você não erra, apenas se aperfeiçoa.
Saiba que também somos corajosos e experientes como você, Campeão, pois participamos de 365 grandes prêmios por temporada, largando na pole quando o Corredor Maior nos orienta. Ficamos felizes quando conseguimos atingir o pódio e dividir a taça com os que mais queremos.
Nós não podemos parar no box, nossa dianteira nunca é suficiente. Nossa pista nem sempre é plana e as curvas e chicanes mudam a cada volta. Falta-nos combustível para seguir adiante e muitos de nós quebramos logo na volta de apresentação. Às vezes somos obrigados a fazer nova largada saindo em último.
Esteja certo Campeão que ao menos em 16 provas por campeonato você participa conosco da nossa “Fórmula Vida”.
Continue nos embriagando com o champagne jorrado a cada vitória do alto do pódio. Assim você nos faz esquecer nossas infelicidades.
Obrigado Supercampeão, vá em frente, não se “Prostitua” nunca e quando vencer, apanha a nossa bandeira e “A Senna”.
Nota:
Escrito na madrugada do dia 22/10/1989 logo após o Grande Prêmio do Japão em Suzuka, quando Alan Prost bateu propositalmente em Senna e dessa forma roubou naquele ano a chance dele se tornar Bicampeão. Os fiscais de prova empurraram o carro de Senna para fora da pista, mas ele voltou ao box, trocou as peças danificadas e retomou a corrida, ultrapassau todos os outros corredores e venceu. Mas Jean-Marie Balestre, o então presidente da FIA e francês como Prost, desclassificou Senna e tornou Prost campeão, um roubo! Foi a mais espetacular corrida do espetacular Senna.