ISSO NÃO É UMA DESPEDIDA!

Amigas(os),

Tenho estado um tanto ausente dessas maravilhosas plagas virtuais do Recanto, inclusive devendo visitas aos bons amigos(as) especiais que conquistei e por quem fui conquistado ao longo desses anos. Há uma razão para isso, e certamente vocês vão compreender: estou trabalhando freneticamente no meu romance há muito iniciado, deixado de lado, reiniciado, novamente relegado às moscas mas agora, definitivamente, venho-me dedicando ao seu prosseguimento com toda garra. Para valer, assim quero acreditar.

Por esse motivo tão relevante minha produção no Recanto das Letras diminuiu deveras. Não que eu me vá de vez, absolutamente não! Por este espaço que me tem dado tantas alegrias e onde conheci diversas pessoas inteligentes, amigas, interessantes e criativas, poetas, escritores, contistas, romancistas e cronistas de várias linhas, desejo continuar trilhando. Embora não com a frequencia habitual. Tudo isso, contudo, será por um breve intervalo, assim espero, mesmo sabendo o quanto um romance pode tomar rumos imprevisíveis e inesperados quando está sendo elaborado. Afinal, penso, são os personagens que decidem seus próprios destinos à medida que as páginas do livro vão sendo escritas, bem sabemos.

Quem já conhece meu trabalho em meio a essa plêiade de grandes talentos engajados no Recanto das Letras, se bem não tenha lido ainda meus mais de 1300 textos, pode folhear as páginas virtuais de minha escrivaninha em busca de trabalhos escritos por mim anteriormente. Em gostando, comentar; mas não se agradando, virar a página à procura de minha alma escondida em cada verso ou mensagem. Ah, lá também encontrarão fragmentos do meu coração despedaçado pela poesia.

De vez em quando estarei por aqui desenhando um soneto, rabiscando crônicas, embriagando-me em poesias e fazendo o relato dos fatos pitorescos presenciados em minhas viagens por aí. O romance me toma tempo, energia, idéias e sono. Lembra um filho em gestação e suas constantes mudanças ao longo dos nove meses. Por isso, desejo que ele nasça saudável e disposto a brilhar mesmo que sua luz seja difusa e esboçada na distância de um sol eclipsado pela lua. Ou embaçada por nuvens de grandes quedas dágua. Eu saberei, todavia, que por trás da negritude de um céu carrancudo por nuvens pesadas estará o resquício da luzinha quase translúcida gerada do meu recôndito através das pontas dos meus dedos.

Não estarei cá com a mesma intensidade de sempre, e no entanto jamais me verei distante porque o liame entre mim e a literatura brotando no Recanto tem a fortaleza do cordão umbilical que une mãe e filho. Lendo um que outro amigo(a) desse universo mágico convergendo para poesia e o beletrismo de suas outras vertentes, comentando quando o tempo tirano me permitir, assim como cravando meus chutes literários nas traves do gol em vista, será como se eu estivesse sentado à escrivaninha diariamente, sem faltar nenhum dia sequer. Meu coração não se afastará daqui. Quem costuma ler minhas obras no Recanto, por favor continue, persista. A qualquer momento do dia ou da noite postarei algo novo. Por enquanto, volto-me a envolver-me inteiramente com os rumos e os destinos de inúmeras pessoas brincando de viver no meu romance.

Lembrem-se, isso não é uma despedida, longe de mim tal coisa! O Recanto das Letras é e continuará sendo o lar de minhas criações literárias e poéticas.

Abraços poéticos e fraternos do amigo Gilbamar de Oliveira.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 17/12/2009
Reeditado em 17/12/2009
Código do texto: T1982252
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