Pelamordedeus!
Faz tempo que não falo com você, não é moço?
Não é não!
Na verdade... Em verdade, em verdade te digo: Mas falo contigo que comigo!
Sabia que seu silêncio já rendeu matéria-prima mais que necessária?
Estou rareando! Por certo já se deu conta... Ou não...
Pois é! Está na hora de uma manifestação ainda que espírita sua...
Se você não aparece, desapareço na mesmice que é realmente sem graça!
Por onde anda a raça dessa brava pessoa simples que é você?
Você me ensinou a adjetivar-lhe de simples, lembre-se, pois eu não me esqueci...
Não me esqueci de você, moço das minhas perseguições poéticas;
Não me esqueço de você, não sei o motivo, mas não consigo...
Talvez sua falta de interesse, interesse-me profundamente, talvez nada! Certeza!
Sina amarga a sua de ser perseguido por essa minha necessidade absurda.
Está difícil tirar leite da areia, água de prego, gato de telhado e outras maluquices...
Bem sei que irá me ignorar mais uma vez, depois de tantas, aprendi que adianta nada, mas...
Mas, sei lá! Fique ensimesmado até me irar, ou dê um de seus olas...
Um olé seu, hum! O que não causaria, não é mesmo?
Moço me dê um olé! Veremos o que há de balançar...
Fala sério se não é um bem-humorado pelamordedeus mais que apelativo?
Fazer o que, já que não me deixa outra saída, né mesm???