QUANDO EU MORRER

Que os infiéis não chorem sobre meu corpo, não quero ir para eternidade com a alma poluída por lagrimas falsas.

Não vistam luto.

Como disse Noel, “Roupa preta é vaidade / para quem se veste a rigor / o meu luto é a saudade / e a saudade não tem cor”.

Não me tornem um santo por que nunca fui.

Vivi como um ser humano normal, com acertos e erros como todos, mas sem nunca ter a intenção deliberada de prejudicar quem quer que fosse.

Para aqueles que me fizeram sofrer eu deixo o meu perdão, e para aqueles que fiz sofrer, peço perdão.

Vou sem mágoas, consegui em vida tirar todas do meu coração.

Espero deixar amor para aqueles que me aceitaram e compreenderam os meus sentimentos.

E até voltar a encontrar, levarei comigo a saudade insuportável daqueles que muito amo.

Duda Menfer
Enviado por Duda Menfer em 21/02/2009
Reeditado em 21/01/2024
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