GRILHÔES

Quando estavas aqui eu era prisioneira do teu amor.

Mas eram grilhões de mel e flores, e por nada deste mundo deles queria me libertar, pois feliz era em ser tua prisioneira.

E pensava: Doces grilhões! Doce cativeiro!

Só que tu te foste, e eu permaneço tua prisioneira.

Agora os grilhões são de ferro e aço, doem, ferem e me deixam infeliz, pois são os da saudade.

E me quedo a pensar:

Vem meu amor... e mais uma vez me aprisiones nos doces grilhões

do tei omesquecível Amor...

Maria Amelia