ADEUS

Adeus mundo e tu tempo!

Adeus terras e longes terras!

Adeus Portugal, Algarve e guerras.

Bem-vindo sejas, tu «Todo o sempre».

Adeus pai, mãe e Monchique.

Também tu Alvor e vós Alcobaça.

E vós que me odiais, pois eis que aqui não fico.

Vou para uma terra, que nunca passa.

N'ela só há flores e pássaros.

Não há serpentes...

Há pombas, que formam arcos.

Há lá um cântico suave.

Para sempre, sempre, sempre...

Como o do rouxinol ave!