O bastião no hipismo

Quando rico de Amor, segredei-me na concha da palma da tua mão um doce rio (...). O brilho do meu olhar bailava como da rosa o botão quisesse s'abrir!

Era um bailado inspirado na flor que nem resistiu (...). E no tédio, tropeçou e caiu! Agora, cá e estatelado, aguardo talvez um 'não', do infeliz arrepio!

A dor da revelação fez ressuscitar "um dia vestido de saudade viva" (...). Te amei como se não houvesse amanhã! Um caso mal vivido, nisso eu acredito!

E eu diria: "se avexe não" (...). Fogo depois do frio trás calor em demasia. Crêio que o querer jamais seria de vento em popa! Aquele Amor, jamais será possível!

Macêdo Alves
Enviado por Macêdo Alves em 14/12/2024
Reeditado em 14/12/2024
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