QUANDO PROMESSAS SE QUEBRAM

A DESPEDIDA INEVITÁVEL ENTRE AMIGOS NO CAMINHO PARA O CRESCIMENTO PESSOAL.

Armando,

Eu não queria que precisássemos chegar a esse ponto. Depois de tudo o que vivemos juntos, é difícil encontrar as palavras certas para expressar o quanto a sua ausência, especialmente no dia que significava tanto para mim, deixou marcas que eu não esperava.

Ao longo de todo o semestre, construímos algo forte. Foram meses compartilhando ideias, superando desafios e criando uma parceria que, para mim, representava muito mais do que apenas um trabalho. Foi amizade, foi cumplicidade. Nós nos prometemos estar lá um pelo outro, a dar suporte nos momentos que realmente importam, e você me garantiu que eu poderia contar com sua presença, especialmente na ocasião mais importante desse ciclo que vivemos.

Entendo que a vida pode nos puxar em direções inesperadas e que nem sempre conseguimos manter tudo sob controle. Mas, Armando, nesse momento, o mínimo que eu esperava era que você estivesse lá — não pela responsabilidade ou pelo compromisso do trabalho em si, mas pelo valor que esse instante tinha para mim. Quando você não apareceu, senti como se uma parte importante de tudo o que construímos estivesse sendo desfeita.

Não escrevo isso para te culpar, mas para ser honesta com o que ficou entre nós. Aquele dia, que deveria ser de celebração e de conquista, foi marcado pela frustração e por uma ausência que eu nunca imaginei sentir de alguém que sempre considerei tão próximo.

Então, Armando, com pesar e muito respeito por tudo o que vivemos, preciso dizer que, daqui para frente, acho melhor seguirmos caminhos separados. Eu só espero que um dia, se tiver a chance, possa entender o impacto que sua ausência teve para mim e o significado disso em nossa amizade.

Com sinceridade,

Júlia

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