“MY HOUSE, MY KINGDOM” (CÁRDIOPÁTRIA)

“MY HOUSE, MY KINGDOM”

(CÁRDIOPÁTRIA)

Meu Mundo é muito jovem com apenas 4,5 bilhões de anos

Enquanto eu sou muito antigo com 33 primaveras desenganos

Minha juventude e o velho mundo: não podemos nos ensinar

Viver sem ter de se hostilizar eu contra você: uns contra todos

Somos parte de muitos outros tempos que nem mesmo o vento

Sabe de onde uivar. De que ponto cardeal está a se disseminar

O brilho solar por demais avoengo. Tudo bem, dizem outra vez

Estamos aqui: o mundo precisa de você de volta às ruas

A burocracia e os informes e memorandos carecem circular

Os políticos necessitam continuar a mentir e a roubar. Afinal,

Eles estão apenas fazendo seu trabalho. Estão a digitalizar

O mundo avoengo que amanhece mais uma vez com luz solar

Enquanto o planeta anoitece à luz lunar da primeira constelação

Quantos de nós estamos a estar simultaneamente neles, noutros

Caminhos, ignotos planos e planetas que não sabemos ao certo

Existirem. Quem caminha na calçada ao teu lado está também

Em universo paralelo, distante, a conviver com seres alados

Que se dirigem em esferas inusitadas. Voejando sozinhos

Exércitos de facínoras se dão as mãos sob o sol de verão

Almejando banharem-se em águas de março, abril, maio, jr.

E demais meses do ano, em busca de transformar em gusanos

Os corpos dos que caminhavam outro dia em buscar de lugar

Onde sobreviver. Pensavam, antes de morrer, em estar noutra

Diversa paisagem, dormir na cama de campanha mais recente

Não ausente de sonhos, em busca de outro despertar. Mas não,

Não despertaram senão na Avenida dos Mortos, numa alameda

De corpos mutilados pelas armas a serviço da super lagartixa

Caucasiana que busca a identidade mais profunda de ser. Ser

Desumano para mostrar ao mundo que é um demo, daimon

Um animal, um bicho brucutu mensageiro da morte, uma alma

Das sombras, saída de um astral num corpo de 1,68 m de altura

E 71 kg de peso: um homenzinho de ficção realista, uma

Super lagartixa, um criminoso de guerra entrou em sua casa

Em seu reino, em sua sala de jantar, em sua cabeça infiltrou

Horrores, hostilidades e refregas que no mundo civilizado

Não são mais que afirmação pessoal, psicótica e muito brega

Mas há, na Rússia, quem dê apoio a seus crimes, e acredite

Mesmo que esse homenzinho ridículo não é + q um rival, um

Simplório animal, ausente de mínima noção do que é humano.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 10/04/2022
Código do texto: T7492112
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