Zero
Saiba, eu não amo você,
não a quero;
você, nada significa para mim.
Sei que você não entende,
nem mesmo sabe o que é “nada”.
“Nada” é um vazio que você colocou em mim,
é uma dúvida de ser ou não ser.
“Nada” é um vácuo que você desconhece.
Portanto, mesmo assim, sou mais feliz que você;
sei o peso da saudade,
o calor da angústia.
E você o sabe, além de amanhecer?
Nada, nada sabe e tampouco nada sente.
Você é fruto que vegeta e pende,
desejo colhido por colher.
Você é feita de circunstâncias,
de calendários que passaram.
Nunca deveria ter vindo até mim,
mas, você fez questão;
foi mais uma pauta desvendada,
onde descobri que tudo é um “nada”
sem princípio, sem mesmo um fim.
Saiba, eu não amo você,
não a quero;
você, nada significa para mim.
Sei que você não entende,
nem mesmo sabe o que é “nada”.
“Nada” é um vazio que você colocou em mim,
é uma dúvida de ser ou não ser.
“Nada” é um vácuo que você desconhece.
Portanto, mesmo assim, sou mais feliz que você;
sei o peso da saudade,
o calor da angústia.
E você o sabe, além de amanhecer?
Nada, nada sabe e tampouco nada sente.
Você é fruto que vegeta e pende,
desejo colhido por colher.
Você é feita de circunstâncias,
de calendários que passaram.
Nunca deveria ter vindo até mim,
mas, você fez questão;
foi mais uma pauta desvendada,
onde descobri que tudo é um “nada”
sem princípio, sem mesmo um fim.