Aviso
Não menina,
nada foi desfeito pela vida,
apenas a morte liquida.
Chegue e verá
tudo em seus lugares,
nas cortinas que sobraram,
as lágrimas repousam,
são dias inesquecíveis
que falam a seu retrato
levemente encoberto pelas nuvens.
Nada mudou menina,
pelas fábulas
marcadas nas pautas,
sem pormenores, nem licenças,
são pequenas passagens
pelas viagens nas noites,
pelo desconhecido, na insegurança
que o amanhã promete.
Nada mudou, outra vez
sou o que fui,
fostes e continuarás sendo tudo,
toda a razão desta neblina
que paira por onde ando.
Nada mudou menina,
apenas as palavras afloram
desmentindo que não te amo mais.
Não menina,
nada foi desfeito pela vida,
apenas a morte liquida.
Chegue e verá
tudo em seus lugares,
nas cortinas que sobraram,
as lágrimas repousam,
são dias inesquecíveis
que falam a seu retrato
levemente encoberto pelas nuvens.
Nada mudou menina,
pelas fábulas
marcadas nas pautas,
sem pormenores, nem licenças,
são pequenas passagens
pelas viagens nas noites,
pelo desconhecido, na insegurança
que o amanhã promete.
Nada mudou, outra vez
sou o que fui,
fostes e continuarás sendo tudo,
toda a razão desta neblina
que paira por onde ando.
Nada mudou menina,
apenas as palavras afloram
desmentindo que não te amo mais.