TRAUMA.
A dor de amor, é minha.
O lenço triste, acenando adeus, é meu.
Pensei que a saudade não vinha;
Machucando esse peito meu.
O sorriso de desprezo, é seu.
A alegria escancarada no rosto, é sua.
O amor que morreu foi o teu;
Com frieza jogaste-me na rua.
Essa lua antes bela, foi nossa.
A casa, nosso aconchego, minha e tua.
O caminho onde hoje a tristeza empossa;
Nenhum desses, contigo compactua.