SOZINHA
SOZINHA
Não estou sangrando, mas doí tanto.
Prometo: Não vais mais ouvir meu pranto
Vou agonizar calada no meu canto
Entendo que não há pra mim consolo.
Porque suas palavras são como agulhas e espadas?
Porque não me mata e põe fim a tortura!
Essas dores que em meu coração são lançadas
Já não suporto mais, quero a cura!
Porque me olha enquanto eu sangro?
Por que você não vê que quero ajuda?
Porque assiste a minha dor?
Porque zomba enquanto agonizo
Tudo está cinza e sem cor
Te chamo, mas escuto gargalhadas e o seu rizo
Aqui é tão frio e escuro
A solidão é bem presente
Soluço sem rumo e te procuro
Há uma guerra interna em minha mente.
Você me abraça e diz que vai passar
Me deixa sofrer assim, sozinha...
Estou cansada de lutar...
Desculpa! a armadura se rompeu,
Já não suposto mais, então adeus!
Na verdade estou com sempre estive: Só eu.