Anéis
Alguns elos, se desfazem
Mesmo sem nossa vontade
As vezes por necessidade...
Aros, correntes, rompidas,
Separadas
Nunca mais se refazem
Ficam como aço
Partido em pedaços
Como fragmentos,
No passado.
É como ir ao céu
Depois queimar-se
Nas labaredas do inferno.
Ana Ramos