PALAVRA DO PAPA FRANCISCO PARA NÓS HOJE. SER CORAJOSO E FAZER RUPTURAS COM A LÓGICA DO MUNDO PARA SER DE JESUS
Foi Nero quem primeiro perseguiu aos servos de Deus. Ele crucificou a Pedro e decapitou a Paulo. Lactâncio (304-313 d.C.)
Olhemos aos bons Apóstolos. Estava Pedro, que, por causa de uns ciúmes injustos, teve que sofrer, não uno ou dois, senão muitos trabalhos e fadigas, e tendo dado seu depoimento, foi-se a seu lugar de glória designado. Clemente de Roma (30-100 d.C.)
Porque nem eu, nem homem algum, pode seguir a sabedoria do abençoado e glorioso Paulo, o qual, quando esteve entre vocês (os filipenses), ensinou cara a cara aos homens daquele dia a palavra para valer com cuidado e certeza. Policarpo (135 d.C.)
http://www.aigrejaprimitiva.com/dicionario/PEDROEPAULO.html
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Papa, « Jesus não nos deixa sós, porque nós somos preciosos para ele.”
"Passar entre as coisas que passam para alcançar as que não passam..." (oração da santa liturgia católica)
A lógica do mundo é poder, prazer, riqueza, fama, lucro... O ser humano, a natureza, as pessoas, os animais, a vida fica em segundo plano. A proposta de Jesus é a da vida. O amor e a compaixão rompem com a lógica do capital e do mero coletivismo. Jesus não nos chama para um tur, viagem, ser famoso, só ter amigos e amenidades... Sucesso, vantagens e projeção social. O projeto de Jesus é para amar, perdoar, viver a efemérides do mundo, a opacidade das riquezas, a fugacidade do tempo presente, a instabilidade do ter sem ser de fato... Amar exigente é o projeto de Deus para cada um de nós. Ir além dos " interesses comerciais", para chegar ao coração puro, santo e justo de Jesus, Revelador do Pai.
J B PEREIRA
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Angelus: «Não são os êxitos que contam, mas a fidelidade»
O Papa comenta o evangelho do 12º domingo do tempo comum (tradução completa)
25 JUNHO 2017P. JOAQUIM DOMINGOS LUÍSANGELUS E REGINA CAELI, PAPA FRANCISCO
No evangelho de hoje (cf. Mt 10, 26-33), o Senhor, depois de ter chamado e enviado os seus discípulos em missão, ensina-os e prepara-os para enfrentarem as dificuldades e as perseguições que vão encontrar.
Partir em missão, não é fazer turismo e Jesus avisa os seus discípulos: encontrareis perseguições. Ele exorta-os desta maneira: “não tenhais medo dos homens, porque não há nada escondido que não venha a revelar-se […]. O que vos digo nas trevas, dizei-o na luz […]. E não tenhais medo dos que matam o corpo, mas não têm o poder de matar a alma (vv. 26-28). Só podem matar o corpo, não têm o poder e de matar a alma: desses não tenhais medo.
O envio em missão por Jesus não garante aos discípulos o êxito, nem os poupa a fracassos e sofrimentos. Eles devem considerar a possibilidade da rejeição e da perseguição. Isso mete medo, mas é a verdade. O discípulo é chamado a configurar a sua vida à de Cristo, que foi perseguido pelos homens, conheceu a rejeição, o abandono e a morte sobre a cruz.
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“No testemunho da fé, não são os êxitos que contam, mas a fidelidade, a fidelidade a Cristo, reconhecendo em todas as circunstâncias, mesmo as mais problemáticas, o dom inestimável de ser os seus discípulos missionários”. É nestes termos que o Papa Francisco comentou o evangelho deste domingo 25 de junho 2017, antes da oração do angelus do meio-dia, na praça de S. Pedro.
“Partir em missão não é fazer turismo, comentou o Papa, numa daquelas fórmulas próprias dele. Ou ainda: “não há missão cristã sob o lema da tranquilidade”
Mas em todas a dificuldade, afirma o Papa, « Jesus não nos deixa sós, porque nós somos preciosos para ele.”
O Papa convidou a rezar pelos cristãos perseguidos e a agradecer a Deus pela sua fidelidade.
Em um tweet, o Papa escreveu @Pontifex_pt: “Cada um de nós é precioso; cada um de nós é insubstituível aos olhos de Deus.”
Eis a nossa tradução das palavras pronunciadas pelo Papa Francisco em italiano antes da oração mariana.
AB
Palavras do Papa Francisco antes do Angelus
https://pt.zenit.org/articles/angelus-nao-sao-os-exitos-que-contam-mas-a-fidelidade/
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Papa pede uma cultura da vida não baseada em interesses comerciais
Recebe aos membros da Liga Italiana Contra o Câncer e convida a continuar com a prevenção
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 26 Jun. 2017).- O Papa Francisco recebeu nesta segunda-feira no Vaticano, os membros da Liga Italiana Contra o Câncer.
Una instituição, disse o Papa, que é uma riqueza para a sociedade italiana, pois com a variedade de seus serviços, “forma nas pessoas e nas famílias um estilo de prevenção, favorecendo a mentalidade de que a prevenção oncológica é primeiramente um estilo de vida”.
E que também “alimenta o voluntariado, expressão emblemática da gratuidade que deve incidir cada vez mais na vida cotidiana”.
“É necessário -convidou o Pontífice- difundir uma cultura da vida, formada de atitudes, comportamentos. Uma verdadeira cultura popular, séria, acessível a todos, não baseada em interesses comerciais. As famílias precisam ser acompanhadas no caminho de prevenção. Um caminho que envolve as várias gerações num pacto solidário. Um caminho que valoriza a experiência de quem viveu, com os próprios familiares, o percurso cansativo da patologia oncológica.”
“O bem que se cumpre é eficaz sobretudo quando é feito sem procurar recompensa e sem aparecer nas situações concretas da vida cotidiana”, indicou Francisco, pois “a periferia, de fato, é cada homem e mulher que vive numa condição de marginalização. A periferia é toda pessoa obrigada a viver às margens da sociedade e das relações, sobretudo quando a doença quebra os ritmos habituais, como no caso das patologias oncológicas. A periferia chama em causa a responsabilidade de cada um de nós, porque todo cristão, como toda pessoa animada pelo desejo da verdade e do bem, é um instrumento consciente da graça.”
Cuidar de um doente, disse o sucessor de Pedro, “é uma riqueza inestimável para a sociedade: recorda a toda comunidade civil e eclesial de não ter medo da proximidade, não ter medo da ternura, não ter medo de gastar tempo com laços que ofereçam e recebam apoio e conforto recíproco, espaços de solidariedade autênticos e não formais.”
https://pt.zenit.org/articles/papa-pede-uma-cultura-da-vida-nao-baseada-en-interesses-comerciais/