Hoje eu desisti de nós...
Não aguentando mais a sua indiferença, não quero mais o seu desprezo,
Não aguentando mais sentir meu coração padecer, por quem não o sabe amar.
Hoje eu desisti de nós, de você mesmo com todo seu fulgor,
Mesmo em minha inquietude, serás sempre luminosa a meus olhos.
Passar por essa resiliência no silêncio, na penumbra de minha alcova... Somente o que resta.
Mas como encontrar a paz, se teu perfume duradouro e agradável...
Este está imortalizado em meu pensamento e sonhos,
Como admoestar esta balbúrdia que fizeste em minha vida, e em meu coração?
É como dilapidar o amor, quem sabe uma paixão fugas, escondendo-se dos próprios sentimentos.
Tiveste muita sagacidade, embriagaste-me em sentimentos e sonhos adormecidos.
Qual este em sonolência encontrava-se e o acordaste.
Vozes soando como melodia em um coração implícito, mesmo o acalantou e o abandonaste...
Sentimentos desconexos, em uma realidade a se viver e se sentir.
O amor libérrimo a ti, mas o negaste indecisa negando a si mesma o seu maior sonho,
Não, como posso em sã consciência viver um amor perene sozinho...
O amor em sua complexidade e sensualidade vivesse a dois.
Querer-te, amar-te, não é o bastante para um amor pleno, inteiro e integro,
Conheces-te minha alma, viajaste em meu coração e habitaste em meus sentimentos.
Dera o amor fosse uma reciprocidade, mútuo entre nós, ardendo em dois corações,
Transformando duas vidas em uma, dois corações em um.
Mas não posso impor seus sentimentos, seus desejos ou suas vontades,
Resta-me a despedida deste intrínseco Amor...
Adeus meu amor... Adeus...