MANHÃ DE DOMINGO - MAIO - ANO DE DOIS MIL E QUINZE APÓS O NASCIMENTO DO CRISTO.

Ei, Pare!

Vou parar.

Vou parar de dizer as mesmas coisas, sempre.

Fazer as mesmas, também.

Repetir-me.

Eu, descobri, mesmo tardiamente, parece que foi ontem, aprendi que, chuva molha. Que sol é quente. Se cair, o resultado é sempre o mesmo; machuca. Que comer muito, não é bom. Que quem bate, apanha, que, pau que bate em Chico, bate em Francisco, também. Que o vento que leva, traz de volta. Ou seja: chover no molhado, pode trazer consequências desagradáveis. Dentre tantos outros que são percebíveis e, só eu não vejo. Que viver é constante vontade de acertar, mas, não é acertar, mirando no outro e, sim acertar as minhas falhas. Alguém especial ensinou-me: - Você não é referencia!

E, cá estou, repetindo-me...

Pare!

Fazer as mesmas coisas todo o tempo? Quem disse que, repetir é saudável? Não é! - Repetir os mesmos erros, a mesma fala, o mesmo sentimento; esse sentimento voltado a você mesmo...

Repetindo-se em atitudes, jogando o seu lixo no Universo como se, fosse ele o culpado das suas desintemperança, das suas falhas. Este pequeno universo é o seu. Respeito é bom com todos. Respeite o Universo grandioso à sua volta. Respeite o universo dos que lhe rodeia. À cada um, a colheita das sementes passadas, à colheita futura depende da semeadura feita hoje, agora. O que lhe doe, está sendo refletido agora, por seus atos, suas atitudes, seu tudo, ontem.

Porque a vida é mudança, e, você? Apanha, continua apanhando! Continua o mesmo...

Pare!

Refaça o seu caminho ou, faça-lhe o grande favor de sua vida, construa outro. Outro caminho melhor...

Refaça-se, enquanto ainda tem tempo.

Se vai aceitar o que lhe oferecem, então aceite e não reclame.

Se vai dar algo que acha interessante, então dê, mas antes pergunte para, se realmente é interessante, para quem vai dar.

Deu? Dê e, saia de perto, não fique esperando respostas.

Se vai fazer, faça, se vai entregar, entregue mas, veja lá o que vai fazer, o que entregará.

Ninguém tem de receber seus momentos ruins, seus lamentos. Seu lixo, quem deve reciclar? Você! Tudo isso é seu. Nem o seu sorriso, deve sair distribuindo, porque, ás vezes, à quem oferece, pode estar querendo um lenço, uma cama, agasalho, ou mesmo, que chorem juntos; quando achar que a palavra a ele dirigida é a melhor, pergunte-se – é melhor para quem?

Às vezes ainda, sair oferecendo como se o mundo a sua volta fosse poço de água pestífero, remédio que, talvez, a você não faça bem e, porque ao “resto” do seu mundo seria? O mundo não é o que vê você. O Universo que você enxerga, é o que sua visão parca consegue ver, e, sem quase nenhuma definição. Porque, como definir algo à frente, se, não consegue se definir? Quem está doente? Quem é o que precisa de remédio? Pergunte-se e, veja se consegue responder. Saiba ainda que, doente precisa, primeiro curar-se, porque, energia ruim, não é benéfica a ninguém.

Repita sempre:

De boas intenções, o inferno está cheio.

Refaça-se.

Manhã de domingo – maio – Ano dois mil e quinze após o nascimento do Cristo.