Pedaços de mim

A vida correu...

Vivi morrendo dentro de um corpo sadio!

A vida foi morte permanente.

Vegetei dentro de mim

Interroguei o sentido da vida, que teimava viver...

Viva, rompendo-e dentro de uma cadeia interna

Acabei por abrir o peito, como tanto queria!

As marcas físicas são bem notórias,mas ninguém as vê....

Outrora era o corpo que as escondia as marcas da alma

Agora é a roupa que as esconde

Libertei a morte dentro de mim

Atravessei o inferno, mergulhando dentro do meu Ser

Venci....aqui estou com todo o que ainda me resta

Não sabeis no fundo nada de mim...

Olhais ...e no fundo nada vêem...

Agora meu Ser liberto, sinto meu corpo preso..

Perdi meu corpo

Libertei meu Ser

Prisioneira de mim mesmo

Ora pela alma

Ora pelo corpo

Vivo agora livre...

Mas meu corpo, não consegue corresponder a esta liberdade interna

Renasci...morri...

Onde terei sossego!?

A alma não chora mais por liberdade

A alma chora pelo corpo..

Ficou limitado da luta...

Agora a alma entendeu o sentido do corpo

Mas o corpo que sempre soube o sentido da alma

Agora já cansado, não deixa alma voa

Está cansado...

2015/04/21

Margarida Rocha
Enviado por Margarida Rocha em 16/04/2015
Código do texto: T5208712
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