PARA FAZER MOER

Existe uma dor doída

Uma dor moída

Que corrói lá no fundão

É uma perda ou um ganho

Só o tempo poderá dizer

Um vazio que fica

Um medo do ignorado

De um novo começo

Se para o bem pode ser

Vida após a morte

Morte para renascer.

Tento não sentir

Penso que já passou

De repente lá vem de novo

A dor moída incomodou.

Sai prá lá, prá que tudo isso?

Não quero, não devo, não é real

Tem lá fora o que preciso

Vida nova a encontrar

Se bem ou para tal

Confiar e acreditar que as coisas vão melhorar

Sem dúvida, com certeza

Acreditando na oportunidade

Uma porta se fecha

Muitas outras se abrem.

Porque não encarar?

Sem medo de ser feliz

Outra vida se avizinha

Sorrir, para viver

Abrir para a paz, menininha.

Ana Amelia Guimarães
Enviado por Ana Amelia Guimarães em 15/01/2015
Reeditado em 15/01/2015
Código do texto: T5103116
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