PARA FAZER MOER
Existe uma dor doída
Uma dor moída
Que corrói lá no fundão
É uma perda ou um ganho
Só o tempo poderá dizer
Um vazio que fica
Um medo do ignorado
De um novo começo
Se para o bem pode ser
Vida após a morte
Morte para renascer.
Tento não sentir
Penso que já passou
De repente lá vem de novo
A dor moída incomodou.
Sai prá lá, prá que tudo isso?
Não quero, não devo, não é real
Tem lá fora o que preciso
Vida nova a encontrar
Se bem ou para tal
Confiar e acreditar que as coisas vão melhorar
Sem dúvida, com certeza
Acreditando na oportunidade
Uma porta se fecha
Muitas outras se abrem.
Porque não encarar?
Sem medo de ser feliz
Outra vida se avizinha
Sorrir, para viver
Abrir para a paz, menininha.