O que eu espero?
O que eu realmente espero?
Que minha ausência não seja sentida por ti, que não sintas saudade de mim, que não seja doído não escutar a minha voz te pedindo beijo ou perguntando como foi teu dia, que não seja doído não sentir o meu perfume, nem ouvir meus passos, ou meus elogios sinceros para ti, ou minhas risadas, ou sentir o calor da minha pele tocando a tua, pedindo teu carinho e tua atenção.
E que, mesmo assim, se sentires a minha falta, se sentires saudade, principalmente do que fui para ti e do amor que te dei, que supere isso rapidamente, sem dores.
Também espero que quando enfim superado, que não toque aquela música que te faz lembrar de mim, que não sintas vontade de ir aquele lugar costumeiro nosso, que não vejas a minha fotografia feita por ti, que na televisão não passe aquele filme que te pedi para comigo assistir, que teus ouvidos não ouçam perguntarem por mim, que não haja coisa alguma que sintas dificuldade em fazer e que eu tenha habilidade, que não te sobre o tempo que costumava ser nosso, que não pense jamais que poderia ter movido uma tolerância qualquer, uma consideração qualquer que pudesse dificultar a minha partida e que nunca descubra que amor não se encontra em qualquer esquina. Em qualquer esquina, apenas companhia...