A Oposição Continuará Batendo Palminhas Para Lulla Gullag?
A Oposição despertou de seu sono e de seus devaneios políticos discursivos afeitos à turvamentos psicológicos sem identidade ideológica (ideias) tarde demais para essas eleições. Até bem pouco tempo poder-se-ia afirmar a inexistência de uma oposição, desde que ela se preocupava em tecer elogios às performances e às várias flutuações políticas de personalidade do ex-presidente Analfabeto. A suposta oposição se preocupava menos em afirmar um discurso opositor do que em não se comprometer com ficar mal na foto com os lullinhas amestrados que, nas pesquisas de opinião, avultavam a popularidade do ex-comandante em chefe do Bolsa-Família. Mesmo agora, quando tentou ser oposição, a maioria do país não acreditou. Não acreditou na Oposição. Veja resultado das urnas. Agora, se essa oposição acreditar nesse convite da presidente de conciliação nacional, esse país será uma espécie de México, dominado por um único partido por mais de meio século: os grupos de quadrilhas de traficantes de drogas infiltrados no governo e agremiações políticas mexicanas, não faziam outra coisa senão disputar entre si a hegemonia do apoio ao poder central. Se a oposição não se dispuser a ser Oposição para valer, com uma atuação de intensa diversidade e diferença de propostas e combate à sovietização da política brasileira, o partido de Lulla Gullag e seus lulinhas amestrados pela baixa qualidade da educação tipo Bolsa-Família (sua política econômica) agenciará os altos índices de marginalidade social, aumentando-os ainda mais. E a sociedade brasileira se tornará uma base de apoio invencível ao partido do ex-presidente Analfabeto, por, pelo menos, mais meio século. A Oposição precisa encontrar sua argumentação política dentro e fora do Parlamento. Implacavelmente! Ou não poderá sequer imaginar que esse país terá uma política econômica, uma educação, uma saúde, uma mobilidade urbana e uma política de segurança pública que não seja para chicos, joãos e josés, todos personagens da Grande Ópera do Malandro em que se transformará essa sociedade. Ainda mais. Porque a Grande Ópera do Malandro já está vigente de há muito tempo. Vide a caca de educação que faz prosperar mentalidades dedicadas à marginalização da sociedade em todas as instâncias das classes sociais. Pior pode e vai ficar. Essa é a aposta da demagogia e da corrupção atual. E a oposição, o diabo é quem duvida, vai encampar as propostas políticas e sociais desse desgoverno por mais meio século? Então o Brasil poderá mudar seu nome para México. Só falta isso acontecer. Porque a política e as instituições são muito semelhantes.