Verdades
Vejo a sua sociedade
Se seu sócio lhe sacia
Sempre dono da metade
Augúrio esse pesadelo
Sempre seu dito sócio
Está no lugar de pai
E é o teu filho
Sim teu sinistro sócio
Esse arremedo junino
Aquele dia maligno
Em que você fez festa
Antes de amanhecer o dia
Sai do meio à multidão
Para ir se deleitar
Como bem o sabe você
Entrega-se a inovação
Depois disso você parte
E na obscuridade social
Canta sua independência
E a encontra em você
Mas vestida de diplomas
E de amigas descoladas...
E não queira me dizer o contrario
Pois sabe que hoje pensa com a caneta
E sendo essa sua sina e sua vida
Não me peça o mínimo de saudade
Quando o mal em si corroer suas entranhas
E o triste perfume sair de seu presente
Que deus tenha piedade de nós
E nos perdoe por trilhar-mos o imperfeito
Com ares de quem faz a coisa certa