Verdades

Vejo a sua sociedade

Se seu sócio lhe sacia

Sempre dono da metade

Augúrio esse pesadelo

Sempre seu dito sócio

Está no lugar de pai

E é o teu filho

Sim teu sinistro sócio

Esse arremedo junino

Aquele dia maligno

Em que você fez festa

Antes de amanhecer o dia

Sai do meio à multidão

Para ir se deleitar

Como bem o sabe você

Entrega-se a inovação

Depois disso você parte

E na obscuridade social

Canta sua independência

E a encontra em você

Mas vestida de diplomas

E de amigas descoladas...

E não queira me dizer o contrario

Pois sabe que hoje pensa com a caneta

E sendo essa sua sina e sua vida

Não me peça o mínimo de saudade

Quando o mal em si corroer suas entranhas

E o triste perfume sair de seu presente

Que deus tenha piedade de nós

E nos perdoe por trilhar-mos o imperfeito

Com ares de quem faz a coisa certa

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 08/05/2007
Reeditado em 21/10/2010
Código do texto: T479433