ADEUS

Aceitei o teu silêncio
Disfarcei meu desespero
Procurei a verdade
Desvendei os teus disfarces
Anulei a tua infidelidade...
Ora gentil
Por outras indiferente
Por vezes cara de gente...
Cortinas fechadas
Sombra e escuridão
Sinais de rompimento abrupto
Desprezo com o mundo exterior
Expressão de total espanto
Mas nem lágrima ou pranto
Que amenizasse meu desencanto...
Pensamentos sempre opostos
São como água e brilhante
Um, é essencial á vida
O outro, apenas seduz a amante
Se um mata a sede
O outro, perde-se a qualquer instante...
Mas, como diz o ditado:
"Vão-se os anéis e fiquem os dedos".
E, se for por falta de ADEUS...

 

Maria Luiza D Errico Nieto
Enviado por Maria Luiza D Errico Nieto em 07/04/2007
Reeditado em 24/07/2023
Código do texto: T441336
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