Uma nação corrompida, se constrói com analfabetos, dor e desgraça.

Não tem a ver com cor ou raça, mas com ignorância e trapaça, com astúcia e manipulação.

Não importa se Indio, branco ou japonês, mas a falta de cultura mostrará a sua vêz.

O respeito a luta só tem o que lutou, a consciência de conduta pertence ao que laborou.

Não me diga que abandono, fome e miséria, pode agregar honra e respeito,Não me diga que diferenças, pode o amor agregar.

O que sofre a favela e vê a roupa puída, pode contrastar o glamour da novela.

O que come sardinha cozida em panela, pode chorar ao ver a própria costela.

Não me venha dizer que o que comprou o maracanã, que atropelou o ciclista é humana é irmã.

Não adianta se deu dinheiro pra viúva, ou se deixou sua tia arregada tal qual uma uva.

A diferença maltrata o pobre infeliz, ele não saberá distinguir meretriz...

Ele não saberá dizer não a mansão, mesma se for um presidente se tornará um ladrão.

Pensará em seus filhos e adeus ao respeito, encherá o alforje e tentará dar um jeito.

Não adianta dizer que o pobre é alucinado, mas o que torce o direito é o que se faz culpado.

Podemos ligar a TV e assistir...até mesmo na missa eles vão assumir...

Onde a ostentação envergonha o aprendiz, é tão certo que a morte preferirá o infeliz.

Se hoje há ricos feliz e abastado, com certeza amanhã o assassino trancado.

Não adianta dizer pro mané repartir, ele prefere gerar fome, a tristeza parir.