DESPEDINDO
DESPEDINDO-ME DO RECANTO
AYRES KOERIG
Você já escutou alguma vez alguém dizer? “É mesmo que malhar em ferro frio”. Porque o ferro, para se amoldar àquilo que se pretende fazer, deve estar em temperatura elevadíssima, quando fica mole e cede às pancadas do malho, para que o ferreiro possa manipulá-lo e moldurá-lo a seu bel-prazer.
Sendo assim, e como são poucos os que me lêem, pra que gastar fosfato com as postagens que aqui faço no Recanto das Letras? Parto convicto de que quatro ou cinco pessoas gostam do que escrevo e sempre me acompanham quando aqui publico (e um que outro fazendo um comentário).A estes amigos,que apenas dois deles eu sei quem são, o meu muito obrigado; e é também de coração que agradeço àqueles que de vez em vez me comentavam. Porém, arranjei três amigos que espero continuemos a nos comunicar (inclusive mostrar o que produzimos), por e-mail, se for do agrado deles.
Não fui bem aceito pela maioria, esforcei-me, o que fazer? Talvez uma grande maioria acha que escrevi só balelas e me digam: “Quem nasce para dez réis, não chega a vintém”.
Reconheço que sou meio birrento: De fumar, deixei; de jogar buraco, também ; daquilo que vocês agora estão pensando, a velhice me tirou; do Blog que possuía na internet, deixei; de frequentar as salas de bate-papo, onde adquiri muitas e boas amizades, já desisti no ano passado. Então, ficaremos eu e este amigo meu (pc) a pesquisar na net, o que ainda preciso saber; e pensam que é pouco? Se eu não soubesse o que sei e soubesse o que hoje não sei, seria o maior sábio do mundo.
Mas, deixemos dessas conjecturas e fiquemos por aqui,porque ninguém me vai leeeeeeeeer meeeeeeeeesmo!!!
Agradeço a vós moçada!
Também aos que não me leram!
Pois se não ganharam nada!
Acho que nada perderam!
Algumas páginas eu já as tenho comentado (nem todas) dizendo tê-las gostado muito. Outras, porém, eu de fato gostei, mesmo sendo escritas por pessoas nunca vistas por mim.
Mas é assim mesmo: “GOSTO NÃO SE DISCUTE”. Desta forma em me despedindo de vocês, quero apresentar a todos o meu pedido de desculpas e com elas também vai o meu:
O ÚLTIMO SONETO
AYRES KOERIG
Alguma coisa eu já passei na vida,
Mas antevejo agora o meu final.
A caminhada não foi tão sofrida...
Se não fiz bem, tampouco fiz o mal.
Assim amigos antes da partida,
Estou a tramar um cerimonial:
Pra pedir o perdão de despedida,
Se alguma vez convosco fui brutal.
Acontece isso em nosso caminhar,
Não vai acontecer mais, vos prometo...
A longa idade faz-me avaliar.
D’ora pra frente jamais eu me meto,
De mal em seus escritos opinar,
Já que eu escrevo: O ÚLTIMO SONETO!